Desejo e
luxúria não dormem quando o sol se põe.
Eu escuto as ninfas sussurrarem em meus ouvidos fantasias de
submissão.
Espreitando corpos.
Cabelos, lábios, nucas.
À sós com nada mais que um salivar frenético, pernas em
minha cintura e dentes em meu pescoço.
Da rua é possível escutar sons alternando entre graves e
agudos.
Dois corpos trocando suor distorcem o tempo e o espaço.
Isolam dois seres da realidade.
Não há limites de por onde uma língua passa ou quanto prazer
se pode sentir.
Só há uma regra a ser respeitada.
Terminar tudo sem forças pra levantar da cama.
Ramon Arcanjo
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