Mithra, Messias e o Natal

No momento em que Mithra nasceu
O futuro da humanidade se perdeu
Sua história se corrompeu
E no tempo, seu filho se rendeu

Nasceria então o Messias
Para mudar o mundo
E para a surpresa dos judeus
Morreu como um imundo

Mestre dos Bonecos

São apenas cordas
Amarradas em teus membros contorcidos
Pobre fantoche
Manipulado pelas sombras

Elas se escondem no escuro
E quando saem à luz do dia
Oferecem doces e brinquedos
À sua criança interior

Ampulheta

O relógio é uma ilusão
Nenhum dia é mais longo ou mais curto
Sua mente tortura você
Com a mentira do tempo

O tempo flui como um rio
Numa única direção
Sempre inalcançável
Acima dos homens

A Origem

Fulgurante luz
Que da escuridão provém
Iluminando a existência
Aquém e além

Espelho de Deus
Acorrentando a alma dos mortais
Desenterrando seus desejos
E um pouco mais

Satã

Servo da noite
Amante da escuridão
Questionando as pessoas que passam
Perguntando-se para onde vão

Diabo de correntes negras
Preso aos destino
De ser algoz
Da luz alheia

Lhe deram o dom de testar
Lhe deram a capacidade de julgar
Lhe deram o poder de rejeitar
Toda recompensa à quem for indigno