Sobre areia movediça
Do fim que me espera
E eu nego firmemente
Vejo o passado enterrado
Sepultado com violência
Revoltado
E implorando para ressuscitar
No meio do campo santo
Minha caveira se levanta
Gritando ofensas contra os meus defeitos
Eu durmo durante sete dias
Refletindo sobre meus atos profanos
Sob a sombra de uma grande cruz
Enfeitadas com palavras bonitas
Meu sono se finda
Meu corpo se ergue sob a luz do luar
Envolto de sabedoria
Eu pego meu manto e cubro minha caveira
Ramon Arcanjo
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